Casa de Apoio Elba Fleury Curado

Covid – 19

CORONAVÍRUS

TUDO SOBRE A COVID-19

Histórico da pandemia de COVID-19

Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.

Uma semana depois, em 7 de janeiro de 2020, as autoridades chinesas confirmaram que haviam identificado um novo tipo de coronavírus. Os coronavírus estão por toda parte. Eles são a segunda principal causa de resfriado comum (após rinovírus) e, até as últimas décadas, raramente causavam doenças mais graves em humanos do que o resfriado comum.

Ao todo, sete coronavírus humanos (HCoVs) já foram identificados: HCoV-229E, HCoV-OC43, HCoV-NL63, HCoV-HKU1, SARS-COV (que causa síndrome respiratória aguda grave), MERS-COV (que causa síndrome respiratória do Oriente Médio) e o, mais recente, novo coronavírus (que no início foi temporariamente nomeado 2019-nCoV e, em 11 de fevereiro de 2020, recebeu o nome de SARS-CoV-2). Esse novo coronavírus é responsável por causar a doença COVID-19.

A OMS tem trabalhado com autoridades chinesas e especialistas globais desde o dia em que foi informada, para aprender mais sobre o vírus, como ele afeta as pessoas que estão doentes, como podem ser tratadas e o que os países podem fazer para responder.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem prestado apoio técnico aos países das Américas e recomendado manter o sistema de vigilância alerta, preparado para detectar, isolar e cuidar precocemente de pacientes infectados com o novo coronavírus.

  Quais os sintomas do Coronavírus?

Os sintomas aparecem após 2 até 14 dias após a infecção. Qualquer pessoa pode apresentar sintomas leves ou severos da doença.
Veja uma lista dos sintomas mais comuns, que podem estar presentes isoladamente ou diferentes combinações.

  • Febre ou calafrios
  • Tosse
  • Falta de ar
  • Fadiga
  • Dores pelo corpo
  • Dor de garganta
  • Dor de Cabeça
  • Coriza
  • Diarreia
  • Náuseas
  • Anosmia (ausência de olfato)

O que é Coronavírus?

COVID-19 é a doença causada por uma nova espécie de coronavírus, denominado SARS-CoV-2. Ele pertence a uma família de vírus que já circulava no Brasil antes da pandemia e era responsável por grande parte dos resfriados comuns. Outras espécies foram responsáveis por doenças mais graves, como a Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS-CoV-1) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) que não tiveram casos no Brasil.

É muito provável que este vírus tenha tido origem em morcegos. O que não está completamente elucidado é como ele passou a infectar as pessoas na China. Entretanto, não é algo incomum que vírus que infectam animais, sofram mutações que os tornem capazes de infectar seres humanos.

Conheça as diferenças entre os exames para COVID-19

PCR é a metodologia “padrão-ouro” capaz de detectar a presença do vírus nos pacientes. O exame é feito em material coletado da garganta e do nariz (em ambientes hospitalares, pode ser utilizada secreção do pulmão, o que aumenta a assertividade do teste), e por meio de técnicas de biologia molecular, detecta o material genético do vírus na amostra do paciente. O exame é recomendado para o diagnóstico de COVID-19 para pessoas com sintomas e pode detectar a presença do vírus em média até o 12º dia de sintomas.

Sorologia são testes imunológicos capazes de detectar os níveis de anticorpos IgM e IgG em amostra de sangue do paciente. É aconselhado para pacientes com sintomas a partir do sétimo dia, tempo que leva para os anticorpos começarem a ser produzidos. Ressaltamos que um resultado negativo NÃO exclui a presença da doença.

Teste de antígeno tem como objetivo identificar a infecção atual de COVID-19 em indivíduos e é realizado quando uma pessoa apresenta sinais ou sintomas.  Pode ser utilizado em pacientes assintomáticos que tiveram contato com caso positivo – nesse caso, recomendamos a repetição do teste em 72 horas, caso o resultado seja negativo. É um exame mais rápido na divulgação dos resultados, de 2 a 3 horas após a aplicação do teste.

P E R G U N T A S  F R E Q U E N T E S  C O V I D – 1 9

Qual a gravidade da doença?

A COVID-19 apresenta sintomas leves na maioria dos casos, mas pode ser extremamente agressiva a uma minoria. Costuma ser mais perigoso para idosos com mais de 60 anos e pessoas com doenças pré-existentes. Portanto, a gravidade varia de acordo com a evolução dos sintomas e do grupo afetado.

Qual a taxa de mortalidade do novo Coronavírus? Ele é mais mortal que a gripe?

O número de mortes causadas por Coronavírus pode variar, depende da proporção da faixa etária da população, medidas para contenção do vírus, quantidade de casos que são realmente reportados às autoridades competentes e quão livre o sistema de saúde para receber os casos mais graves. A Organização Mundial da Saúde explica que o Coronavírus é mais mortal que a gripe, mas que é possível contê-lo. Enquanto 3,4% dos pacientes diagnosticados com SARS-CoV-2 entram em óbito, a porcentagem de pacientes mortos por gripe cai para 1%.

Como o distanciamento social ajuda no combate ao novo Coronavírus?

O intuito do distanciamento é reduzir a exposição das pessoas em relação ao vírus e aos riscos de contágio e disseminação da doença. Os números de casos tendem a diminuir quando não há interação social. Sempre que possível, as pessoas devem adotar o distanciamento social como a maneira mais efetiva de controlar o coronavírus. Essa recomendação vale para todos.

  Como posso me prevenir?

Durante o isolamento social, é importante: manter as mãos higienizadas com água e sabão; limpar superfícies e objetos com frequência; espirrar ou tossir cobrindo a boca no antebraço; evitar beijos e abraços; não dividir objetos de uso pessoal como talheres, copos ou aparelhos eletrônicos.

Preciso inevitavelmente pegar transporte público. O que fazer para me proteger?

Caso o uso do transporte público seja necessário, a recomendação é para que use máscara, evite tocar em superfícies (como corrimões e apoios), utilize álcool em gel 70% para higienizar as mãos, evite sentar ao lado de outros passageiros e lave a mão com água e sabão assim que possível.

Animais de estimação podem ter Coronavírus?

Se expostos repetidamente a uma dose elevada do vírus, os pets podem sim pegar o novo Coronavírus, Sars-CoV-2. Já foram registrados casos da doença em bovinos, camelos, morcegos, cachorros e gatos. Ainda não há evidências científicas de que o Coronavírus em animais seja transmissível para humanos ou para outros animais da mesma espécie.

Devo usar máscara facial ao sair de casa?

No Brasil, muitas cidades e estados já decretaram obrigatório o uso da máscara em ambientes coletivos, seja público ou privado. O descumprimento da regra, em algumas localidades, pode acarretar multas. O uso da máscara ajuda a conter a proliferação do vírus.

Como saber se você está infectado pelo vírus SARS-CoV-2?

A melhor forma de saber se você foi infectado pelo novo Coronavírus é realizar uma avaliação médica. Para auxiliar no diagnóstico, existem alguns exames que são realizados em laboratórios de confiança, hospitais ou na rede pública de saúde. Atualmente, os exames mais comuns para a detecção da COVID-19 são o PCR e a Sorologia. O primeiro  é o exame que CONFIRMA a presença do vírus usando um pedaço do código genético para identifica-lo. O segundo mostra que houve contato com o vírus, pois mede a resposta imune.

Fui diagnosticado com COVID-19. E agora?

Caso o seu resultado tenha dado positivo, é essencial seguir a orientação do médico, só ele pode definir qual é o melhor tratamento para cada caso. Lembramos que a maioria dos casos são assintomáticos ou apresentam sintomas de leves a moderados e não exigem internação. Nos casos graves, os sintomas passam a ser severos, e muitas vezes chegam a afetar mais de 50% do pulmão, o que pode ocasionar insuficiência respiratória e a necessidade do uso de ventilação mecânica em uma unidade de tratamento intensiva (UTI).

Qual o tratamento para Coronavírus no Brasil?

Não existe um tratamento específico, mas como um resfriado ou gripe, o tratamento é feito com sintomáticos para febre ou dor, hidratação e repouso. Além disso, como há o risco de disseminação da doença, o isolamento domiciliar é recomendado.

No momento, ainda estão sendo desenvolvidos medicamentos e vacinas específicos para o novo Coronavírus. As pessoas que foram afetadas pela doença ou apresentarem sintomas devem procurar o serviço de saúde para receber instruções de tratamentos adequados. O tratamento deve ser sempre orientado por um médico.

É possível pegar o Coronavírus mais de uma vez?

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) diz que “como se trata de um novo vírus, e sobre o qual ainda aprendemos mais todos os dias, no momento, não podemos dizer com certeza absoluta que uma pessoa infectada com o vírus não pode se infectar novamente.” Não há registros científicos que comprovem imunidade após ser infectado uma vez pelo Coronavírus. Especialistas alertam sobre os perigos do chamado falso positivo, quando um exame indica um resultado que não reflete a realidade. Nessas situações, o segundo teste pode estar detectando materiais da primeira infecção, e não realmente de uma reincidência.

Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional

Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou que o surto do novo coronavírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Essa decisão buscou aprimorar a coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper a propagação do vírus.. Essa decisão aprimora a coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper a propagação do vírus.

A ESPII é considerada, nos termos do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), “um evento extraordinário que pode constituir um risco de saúde pública para outros países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma resposta internacional coordenada e imediata”.

É a sexta vez na história que uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional é declarada. As outras foram:

  • 25 de abril de 2009: pandemia de H1N1
  • 5 de maio de 2014: disseminação internacional de poliovírus
  • 8 agosto de 2014: surto de Ebola na África Ocidental
  • 1 de fevereiro de 2016: vírus zika e aumento de casos de microcefalia e outras malformações congênitas
  • 18 maio de 2018: surto de ebola na República Democrática do Congo

A responsabilidade de se determinar se um evento constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional cabe ao diretor-geral da OMS e requer a convocação de um comitê de especialistas – chamado de Comitê de Emergências do RSI.

Esse comitê dá um parecer ao diretor-geral sobre as medidas recomendadas a serem promulgadas em caráter emergencial. Essas Recomendações Temporárias incluem medidas de saúde a serem implementadas pelo Estado Parte onde ocorre a ESPII – ou por outros Estados Partes conforme a situação – para prevenir ou reduzir a propagação mundial de doenças e evitar interferências desnecessárias no comércio e tráfego internacional.

Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. O termo “pandemia” se refere à distribuição geográfica de uma doença e não à sua gravidade. A designação reconhece que, no momento, existem surtos de COVID-19 em vários países e regiões do mundo.

As vacinas são seguras?

Sim, elas são seguras. Todas as vacinas aprovadas são submetidas a testes rigorosos ao longo das diferentes fases de ensaios clínicos e seguem sendo avaliados regularmente uma vez que comercializadas. Cientistas também monitoram constantemente informações de várias fontes para qualquer sinal de eventos adversos relacionados a alguma vacina. A maioria das reações são leves e temporais, tais como dor no local da injeção ou febre baixa. Raros efeitos colaterais graves são notificados e investigados imediatamente.

É muito mais fácil sofrer graves lesões por uma doença prevenível por vacinação do que por uma vacina. A poliomielite, por exemplo, pode causar paralisia; o sarampo, encefalite e cegueira; algumas doenças como difteria, pneumonia, meningites, tétanos e outras que podem ser evitadas por vacinas podem ser mortais. Embora qualquer ferimento grave ou morte causada por vacinas sejam importantes, os benefícios da vacinação superam amplamente os riscos, considerando que muitas outras doenças e mortes ocorreriam sem as vacinas.

Mesmo tendo uma boa higiene, saneamento e água potável, ainda é necessário me vacinar?

Sim! Uma boa higiene, saneamento a água potável não são suficientes para deter doenças infecciosas, por isso a vacinação continua sendo necessária. Se não mantivermos altas taxas de imunização – o que se chama de imunidade coletiva, as doenças preveníveis por vacinas voltarão. Ainda que melhoras na higiene, saneamento e salubridade da água nos ajudem a nos proteger de doenças infecciosas, muitas delas podem se propagar independentemente de quão asseados somo, originando doenças respiratórias, diarreias e até a morte. Sem vacinação, doenças que hoje são raras (como a poliomielite, o sarampo e a coqueluche) podem reaparecer rapidamente.

A imunidade proporcionada pelas vacinas é melhor do que a oferecida pelas infecções naturais?

As vacinas interagem com o sistema imunológico e produzem uma resposta imunitária similar àquela gerada por infecções naturais, mas sem causar adoecimento e sem colocar a pessoa imunizada em risco de sofrer as possíveis complicações de uma enfermidade. Por outro lado, o preço a se pagar pela imunização por meio da infecção natural pode consistir em disfunção cognitiva na infecção por Haemophilus influenzae tipo B, condições congênitas no caso da rubéola, câncer hepático na hepatite B ou morte por complicações relacionadas ao sarampo, ao vírus do papiloma humano, ou influenza gripal.

Preciso me vacinar contra doenças que não circulam em minha comunidade ou em meu país?

Por mais que as doenças que podem ser prevenidas por vacinas sejam raras em muitos países, os agentes infecciosos que as causam seguem circulando em outros. Em um mundo tão interconectado como o de hoje, esses agentes podem cruzar fronteiras geográficas e infectar qualquer pessoa que não esteja protegida. Assim, por exemplo, surgiram surtos de sarampo em populações não vacinadas na Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Rússia, França, Grécia, Itália, Reino Unido, Sérvia e Suíça, entre outros.

Os dois principais motivos para se vacinar são: proteger a nós mesmos e às pessoas que nos rodeiam. Programas de vacinação bem-sucedidos dependem da cooperação de cada indivíduo para garantir o bem-estar de todas e todos. Não devemos esperar que as pessoas ao nosso redor impeçam a propagação da doença; nós também devemos fazer o que está ao nosso alcance.

Uma criança pode receber mais de uma vacina por vez?

Evidências científicas mostram que administrar várias vacinas ao mesmo tempo não afeta negativamente o sistema imunológico de uma criança. As crianças são expostas a várias centenas de substâncias estranhas que desencadeiam uma resposta imunológica todos os dias. O simples ato de ingerir alimentos introduz novos antígenos no organismo e numerosas bactérias vivem em nossa boca e em nosso nariz. Uma criança é exposta a muito mais antígenos de um resfriado comum ou uma dor de garganta do que de vacinas.

Quando uma vacinação combinada é possível (para difteria, coqueluche e tétano, por exemplo), a criança receberá menos injeções e isso reduzirá seu desconforto. Além disso, há a vantagem de ter que fazer menos visitas aos estabelecimentos de saúde, o que economiza tempo e dinheiro. Além disso, várias medidas também podem ser tomadas para reduzir a dor da “picada” no momento da vacinação.

Preciso me vacinar contra a gripe?

A gripe é uma doença grave que mata entre 300 mil e 500 mil pessoas em todo o mundo a cada ano. Mulheres grávidas, crianças pequenas, pessoas idosas que possuem problemas de saúde e qualquer pessoa com uma condição crônica, como asma ou doença cardiovascular, correm maior risco de infecção grave e morte. Vacinar mulheres grávidas tem o benefício adicional de proteger seus bebês (atualmente não há vacina para bebês com menos de 6 meses).

As vacinas contra a gripe sazonal oferecem imunidade às três cepas mais prevalentes, que circulam em qualquer época do ano. É a melhor maneira de reduzir as chances de uma gripe mais grave e de disseminá-la para outras pessoas e é usada há mais de 60 anos. Evitar a gripe significa evitar custos adicionais de cuidados médicos e perda de renda por falta de dias de trabalho ou escola.

Quais conservantes são usados nas vacinas?

O tiomersal é um composto orgânico contendo mercúrio adicionado a algumas vacinas como conservante. Seu uso é seguro; trata-se do conservante mais utilizado para as vacinas que são fornecidas em frascos de múltiplas doses. Não há evidências que sugiram que a quantidade de tiomersal usada em vacinas represente um risco à saúde.

Existe alguma relação entre vacinas e autismo?

Um estudo de 1998 levantou preocupações sobre uma possível ligação entre a vacina contra sarampo, rubéola e caxumba (MMR) e o autismo. Descobriu-se posteriormente que esse estudo é seriamente falho e fraudulento. O artigo foi retirado pela revista que o publicou. Sua divulgação desencadeou um pânico que levou à queda das taxas de imunização e aos subsequentes surtos dessas doenças. Não há evidências de uma ligação entre essa vacina e o autismo ou transtorno do espectro autista.

     BRASIL PÁTRIA VACINADA

Vacina, sinônimo de esperança. No contexto da pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde reafirma seu compromisso com a vida atuando para vacinar todos os brasileiros. Para vencer o coronavírus a premissa é uma só: Brasil unido por uma Pátria vacinada. Com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação de lotes das vacinas antiCOVID-19 Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia, o Brasil passará a ter, em breve, seis diferentes imunizantes para conter a pandemia. O aval do órgão regulador às duas injeções, emitido nessa sexta-feira (4/6), veio acompanhado de restrições para regular a aplicação.Apesar dos senões impostos pela Anvisa após análises prévias, os dois imunizantes vão se somar às doses de CoronaVac, fruto de parceria entre o Instituto Butantan e a chinesa Sinovac, e AstraZeneca, concebida pelo laboratório inglês homônimo e a Universidade de Oxford. Há, ainda, a vacina da Pfizer, feita com apoio dos alemãs da BioNTech. Neste mês, devem chegar os primeiros exemplares do composto da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, dos Estados Unidos.
Embora todas as vacinas atuem em prol do combate à pandemia e tenham a segurança atestada pela Anvisa, têm particularidades. Os seis compostos apresentam diferenças entre si em tópicos como a tecnologia utilizada, o número de doses necessárias e as exigências para armazenamento adequado.

Vacinas contra COVID-19 em uso no Brasil

Vacina Aprovação emergencial Aval definitivo Responsáveis Armazenamento Tecnologia Intervalo entre doses Eficácia
CoronaVac 17 de janeiro 12 de março Sinovac (China) e Instituto Butantan (Brasil) de 2°C a 8°C vírus inativado 14 a 28 dias 62,3%, com 21 dias entre as doses
AstraZeneca 17 de janeiro 12 de março AstraZeneca, Oxford e Fiocruz de 2°C a 8°C vetor viral 12 semanas 71% após a 1° dose; 86% após o reforço
Pfizer
23 de fevereiro Pfizer e BioNTech de 2°C a 8°C por cinco dias; de -25°C a -15°C por até 14 dias; de -90°C a -60°c por período maior RNA mensageiro (mRNA) até 12 semanas 95% após a dose de reforço
Janssen 31 de março
Johnson e Johnson de 2°C a 8°C vetor viral dose única 67% para quadros leves; 76,7% para casos graves duas semanas após a aplicação
Sputnik V 4 de junho
Instituto Gamaleya (Rússia) -18°C vetor viral 21 dias, mas pode ser estendido para 90 91%
Covaxin 4 de junho
Bharat Biotech (Índia) temperatura ambiente por uma semana vírus inativado 4 semanas 78%

 

Abrir conversa
Posso ajudar?
Apoie esta ideia.
Olá!
Podemos ajudar?